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Dermoabrasão Mecânica


Trata-se de uma abrasão mecânica da pele. Esta conduta, cuja prática vinha sendo minimizada pelos cirurgiões plásticos em décadas anteriores, atualmente ocupa um lugar de   destaque dentre as demais indicações de cirurgia estética. Talvez pelo fato de institutos leigos terem proliferado, dedicando-se a tratamentos dermatológicos com fins estéticos, ou mesmo pela maior conscientização das pacientes e cirurgiões quanto aos resultados oferecidos, atualmente a abrasão química ou mecânica da pele é bastante ponderada antes de ser indicada, levando-se em consideração a análise de fatores como:

  • a) Irregularidade da pele e sua causa: sequela de espinhas, varíola, cicatrizes leves, micro-sulcos, etc.
  • b) Tipo étnico do(a) paciente: as pessoas de pele morena ou orientais  são mais propícios às complicações tipo “manchas”. Daí, a menor incidência de sua indicação em países tropicais (Brasil, etc.).
  • c) Tipo de atividade profissional do(a) paciente.
  • d) Presença de fatores locais que contra-indiquem o ato (barba irritável, espinhas ativas, irregularidade na superfície cutânea muito acentuada, presença de discromias em outras áreas, cicatrizes inestéticas, etc.)
  • e) Motivação do (a) paciente.

A abrasão poderá ser indicada em 1 ou mais sessões , com intervalos variáveis de acordo com o caso.
Poderá ser realizada sob anestesia local ou geral (abrasão mecânica), ou mesmo sob sedação (abrasão química).
Durante um período de 3 meses, deverá ser evitada a exposição ao sol, a fim de se evitar o aparecimento de manchas na pele. Atualmente quase não se indica a abrasão da face simultaneamente à cirurgia do rejuvenescimento. Geralmente se recomenda um intervalo de 30 dias entre uma conduta e outra. Raros casos (micro-sulcos peribucais) são feitos simultaneamente.
Tratando-se de conduta que exige o esclarecimento de detalhes sobre o resultado a ser oferecido, normalmente solicita-se dos (as) pacientes que exponham todas suas dúvidas durante a primeira consulta.
A relatividade do resultado deverá ser assumida, para fins de decisão da intervenção, pelo(a) próprio(a) paciente, juntamente com seu cirurgião.