A mastopexia é um procedimento cirúrgico cujo objetivo é retornar a mama para o seu formato e posição anteriores, antes que o tempo e a gravidade causassem a ptose, a queda das mamas. Normalmente, o procedimento é utilizado para os seios de aspecto caído ou que apresentam certo grau de flacidez.
O lifting de mamas, como também é conhecido o procedimento, pode ser realizado de duas formas: com a inserção de próteses ou sem. A escolha dependerá da qualidade e quantidade de tecido mamário.
Em geral, apenas a colocação da prótese não apresenta resultado satisfatório em pacientes que apresentam ptose de grau moderado ou intenso: as mamas ficarão grandes e continuarão caídas.
Somente ptoses muito leves podem ser tratadas apenas com a mamoplastia de aumento.
O excesso de pele deve ser corrigido com a mastopexia e o pequeno volume com a colocação dos implantes.
O balanço técnico entre a retirada de pele e tecido mamário e a colocação de próteses, constitui o desafio e a arte desse procedimento cirúrgico. O Cirurgião precisa saber o quanto retirar de pele, levando em conta o quanto de volume será acrescentado pelo implante.
Ao mesmo tempo, ele deve saber o quanto de tecido mamário ele deve retirar, levando em conta o volume que será acrescentado pela prótese e a quantidade de pele que será ressecada para corrigir a queda e flacidez das mamas.
São muitas variáveis e o balanço adequado entre elas será a chave para uma boa evolução no pós-operatório e para a satisfação da paciente.
Por outro lado, um balanço inadequado das variáveis, favorecerá maus resultados e complicações pós-operatórias.
Por fim, em princípio, a minha recomendação é ressecar bastante tecido mamário, deixando apenas o suficiente para proteger bem o implante em toda a sua extensão. Dessa maneira, obteremos forma adequada, boa projeção e evitaremos a queda de uma mama pesada por sobre a prótese.
Dr. Armando Chiari Jr.
CRMMG:13291 | RQE: 5418
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