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Carboxiterapia

Carboxiterapia é um método de administração de dióxido de carbono (CO2) corporal com fins terapêuticos. Rejuvenescimento facial, melhoria da flacidez, da celulite e de estrias são exemplos de terapias a que a Carboxiterapia atende. A técnica surgiu na Europa, há muitos anos, a partir da percepção de que banhos em águas carbonadas melhoravam a circulação. Desde então, procurou-se entender os mecanismos pelos quais este gás age e como podemos usá-lo em nosso benefício.

O CO2 é um gás produzido em nosso organismo, de fácil absorção e eliminação, sendo, portanto, não embólico, ou seja: incapaz de provocar obstrução de vasos sanguíneos. Tal característica torna-o seguro para ser injetado no organismo humano. É utilizado na medicina de muitas formas,  por exemplo, na cirurgia laparoscópica, que tem o objetivo de exploração da cavidade abdominal. Neste procedimento, são injetados até 20 litros do gás no abdome do paciente, sem que ocorra qualquer efeito colateral. Posteriormente, o gás é eliminado pela respiração. Na Carboxiterapia, são infundidos cerca de 2,5 a 5 litros de gás por hora no organismo da (o) paciente, que são prontamente reabsorvidos.

Para o rejuvenescimento facial e tratamento de flacidez, o CO2 é aplicado sob a pele por pequenas injeções superficiais, cujo fluxo é regulado por um aparelho digital. Na pele, o gás difunde-se, diminuindo o pH do meio e provocando uma reação inflamatória controlada, em ambiente ideal. A partir daí, os fibrolastos, células do tecido conjuntivo, começam a se reproduzir e a produzir colágeno e elastina, levando à retração da pele e ao seu rejuvenescimento. Além disso, a reação inflamatória faz com que sejam formados novos vasos, processo chamado angiogênese, melhorando a oxigenação e a nutrição do tecido.
No tecido adiposo, o gás rompe, mecanicamente, as células adiposas e as traves conjuntivas que dão o aspecto de “casca de laranja” da celulite. Aí também ocorre a angiogênese e a consequente melhor nutrição do subcutâneo, e o tecido  é capaz de se reorganizar, melhorando seu aspecto, que se torna mais liso e homogêneo, melhorando a qualidade da pele.

Desde que a paciente mantenha um hábito de vida saudável, e não ganhe peso excessivamente, os efeitos da Carboxiterapia são duradouros.

O efeito vasodilatador do CO2 também torna a Carboxiterapia um bom método para tratamento de olheiras, úlceras de estase, calvície, psoríase, além de acelerar a cicatrização de feridas. Seu efeito mecânico auxilia no descolamento do tecido em casos de lipoaspiração e na recuperação pós-operatória.
No tratamento de estrias, o CO2 não propõe o desaparecimento das manchas, mas uma melhoria significativa em seu aspecto.

Contraindicações:

  • A Carboxiterapia não é recomendável para pessoas com alergia ativa na região de aplicação ou prurido – qualquer processo imunológico agudo no local a ser tratado, gravidez, neoplasias (câncer) no local, herpes simples ou zóster na região, acne em atividade no local, urticária colinérgica (aumento da resposta vascular à adrenalina – pessoas que ficam excessivamente vermelhas após atividade física), ou que possuem angioedema.

Cuidados no tratamento com carboxiterapia:

  • Evite alimentar-se por um período de 2 horas antes e após o tratamento (no tratamento de celulite).


O tratamento:

  • O tratamento de flacidez e rejuvenescimento facial deve ocorrer com intervalos de 2 semanas – em aproximadamente 10 a 12 sessões;
  • O tratamento de celulite deve ocorrer de 1 vez por semana – em número de 15 a 20 sessões;
  • O tratamento de estrias deve ocorrer com intervalos de 2 semanas – em aproximadamente 10 a 15 sessões.


Manutenção:

  • Geralmente e de acordo com o caso,  a (o) paciente fará manutenção entre 6 meses a 1 ano após o fim das sessões.
  • É recomendável o uso de ácidos (sob orientação médica), em casa, como coadjuvantes do tratamento.
  • Pode ser indicado o tratamento adjuvante com peeling de acordo com orientação médica.